Monday, March 26, 2012

HOSPITAL MARIA PIA

ADEUS! "Se os outros me abandonam é porque devo estar a aproximar-me do essencial." CASIMIRO BRITO

Thursday, February 23, 2012

A MAIOR PIRÂMIDE DO MUNDO

Enterrada a poucos metros sob a terra, que foi pensado durante todos esses anos ser uma montanha de 701 metros, é uma pirâmide gigante.
Arqueólogos da Bósnia-Herzegovina descobriram um vale de pirâmides na cidade de Visoko, perto de Sarajevo, a capital do país. A principal pirâmide do vale é a “Pirâmide Bósnia do Sol”, com altura de 220 metros. Para se ter ideia de sua grandiosidade, são necessárias algumas comparações. A Grande Pirâmide do Egito tem “apenas” 146 m, e a Pirâmide do Sol de Teotihuacán, no México, 74 m. Cada bloco da “nova” pirâmide pesa aproximadamente 20 toneladas, o que a torna ainda mais impressionante. O governo egípcio, preocupado com o teor da descoberta e de como ela poderia afetar o turismo no país, enviou uma equipe de quatro especialistas para avaliar a veracidade dos fatos: o arqueólogo e egiptólogo Nabil Swelim, descobridor de quatro pirâmides, o geólogo Aly Barakat e os arqueólogos Soliman Hamed e Mona Fouad Ali, da Universidade do Cairo. Após 15 dias de estudos, a conclusão da equipe foi que a “Pirâmide Bósnia do Sol” é de fato a maior do mundo. Os cientistas mostram que a pirâmide data de 12 a 15 mil anos atrás. Mas material orgânico – mais precisamente pedaços de madeira – encontrado nos túneis foi datado entre 31 e 34 mil anos, segundo testes realizados no Laboratório Kiel, na Alemanha, e no Laboratório Gliwice, na Polônia. Geofísicos do instituto alemão LGA Bautechnik realizaram testes e encontraram 44 anomalias – passagens subterrâneas ou áreas pavimentadas – em todo o vale. Os pesquisadores também encontraram escritas entalhadas em rochas. Análises de especialistas húngaros certificam que os entalhes e as gravuras nos túneis subterrâneos em muito se assemelham a antigas escritas europeias, como o rúnico e o glozélico.
Ao ser questionado sobre o motivo de as pirâmides terem sido descobertas só agora, apesar de todo o aparato tecnológico da atualidade, Osmanagich diz que “ninguém viu o óbvio na frente de seus olhos talvez porque elas estejam encobertas por solo e vegetação, como acontece com outras pirâmides na China e Guatemala”, defende o arqueólogo. "Se fosse possível explicar-te tudo não precisarias de perceber nada." Agostinho da Silva

Tuesday, January 03, 2012

SINCRONICIDADE

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. A sincronicidade é também referida por Jung como "coincidência significativa". O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou ainda mais 21 anos para concluir a obra "Sincronicidade: um princípio de conexões acasuais", onde o expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.
Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente. A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos. Foi este princípio, que Jung sentiu abrangido pelos seus conceitos de Arquétipo e Inconsciente coletivo, justamente o que uniu o médico psiquiatra Jung ao físico Wolfgang Pauli, dando início às pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia. Ocorre que a sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios associados ao paradigma científico vigente. Segundo Rocha Filho (2007), inclusive o insight pode ser um fenômeno sincronístico, assim como muitas descobertas científicas que, de acordo com dados históricos, ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo, sem que os cientistas tivessem qualquer contato. Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, e essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de "insight" (texto retirado da Wikipedia). Jung define três categorias de sincronicidade: 1. coincidência de um estado psíquico com um evento externo objetivo simultâneo. 2. coincidência de um estado psíquico com um evento externo simultâneo mas distante no espaço. 3. coincidência de um estado psíquico com um evento externo distante no tempo. Através da definição destas categorias, podemos perceber que nos fenômenos sincronísticos, o tempo e o espaço são relativos, isto é, o fenômeno acontece independente destes. Basicamente o que define a sincronicidade são a coincidência e o significado. Porque nada é por acaso. Todos nós, ao longo da nossa vida passamos por episódios de sincronicidade e a mim, o mais recente que me aconteceu foi no final do ano passado, o qual passo a contar: era um dia de Outubro cerca das 20:30 e na altura estava a preparar uma reunião científica e falhou-me uma pessoa pelo que tive que convidar alguém para substitutir; isto já tinha acontecido uns dias anters, mas por várias razões ainda não tinha sido possivel fazer o contacto pois o número de telemóvel que eu tinha dessa pessoa não era o correcto. Faço então a chamada e estava interrompido; ouço então o telefone fixo a tocar e vejo que o número que me está a ligar é aquele para o qual eu estava a tentar fazer a chamada. A sincronicidade é que as nossa relações profissionais eram apenas institucionais, nunca nos tínhamos falado ao telefone (móvel particular), não nos víamos há mais de dois anos, ambos andámos à procura dos rspectivos contactos, para fazermos um convite um ao outro exactamente no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo minuto! "Deus não joga aos dados" Albert Einstein

Sunday, January 01, 2012

CASTROS IV

Tal como sucede nos demais povoados fortificados construídos durante a Idade do Ferro no Noroeste peninsular, o "Castro de São Caetano" ergue-se de forma destacada no cume de uma colina sobranceira ao rib.º de Silvas, no "Lugar de Outeiro".
Situa-se na freguesia de Longos Vales (onde o Mosteiro é digno de se ver, concelho de Monção e foi por nós visitado na passada semana. A denominação deste local foi definida pela construção da Capela de S. Caetano, entre os séculos XVII/XVIII. A nível arqueológico este castro apresenta um conjunto de três linhas de muralha, definindo-se assim como povoado fortificado de grandes dimensões. O castro de S. Caetano era um povoado típico da Idade do Ferro, implantado num cabeço aplanado de onde se avista um largo tramo do Rio Minho. São visíveis habitações circulares e sub rectangulares, o que atesta, conjuntamente com o espólio cadastrado, a importância deste povoado desde o século I a.C. até ao século II d.C. Mas o que mais se destaca neste castro e o que o distingue de muitos outros é a sua acrópole, localizada um pouco acima das ruínas que aparecem na imagem e que ficam junto à Capela de São Caetano; esta estrutura, situada no alto do cabeço é constituída por uma enorme afloração granítica e terá servido seguramente como um local muito importante para aquela comunidade a exemplo do que se passa também em outros castros, como já antes nos referimos em relação ao Castro do Couço. Seria importante reflectir sobre a importância destas estruturas na vida dos nossos antepassados, mas isso ficará para outra ocasião. Entreteanto vale a pena ir até ao local e respirar aquela atmosfera... Foi pena, na nossa visita, que o Centro Interpretativo, inaugurado em 2009 e que fica bem perto do castro, estivesse fechado... "As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados." Edmund Burke

MAPINGUARY

Uma espécie de "monstro" lendário que habitaria a floresta Amazónica tem atraído um grande número de cientistas para a região. Nos últimos anos, eles realizaram diversas expedições para tentar encontrar a criatura, chamada mapinguary.
A simples menção ao nome do mapinguary é suficiente para dar calafrios na espinha da maioria daqueles que habitam a floresta. O folclore na região é cheio de histórias sobre encontros com a criatura e, quase em todas as tribos indígenas da Amazónia há uma palavra para o designar. O nome geralmente pode ser traduzido como "a besta malcheirosa" ou "o animal barulhento". A criatura de mais de dois metros de altura e grandes garras faz parte do folclore local que tem sido transmitido de gerações em gerações, povoando o imaginário dos indígenas daquela região e já espalhado como mito por todo o mundo como o comprovam as expedições científicas criadas para o tentar encontrar. Uma dessa expedições protagonizada por Pat Spain para o Nat Geo Wild e baseada em relatos de habitantes locais que tiveram contacto com o "monstro" aponta para que este seja uma preguiça-gigante ( Megatherium americanum), animal que se julgava extinto há dez mil anos. "As explicações místicas passam por profundas; a verdade é que nem sequer são superficiais." Friedrich Nietzsche