Wednesday, October 18, 2006


Na continuação das aulas sobre algum do vocabulário português mais utilizado em situações de stress seja ele positivo ou negativo, vamos agora analisar a palavra: PORRA: (do latim. porru) Nome antigo de uma clava, espécie de pau curto, com cabeça, ou peça semelhante de ferro; cacete; barra.Modernamente, porra é plebeísmo obsceno, o m. q. pénis, e usado, em geral em forma de exclamação por: irra!, arre!, etc.Não sabemos o que terá transformado uma simples clava num plebeísmo obsceno ou até num pénis. Para isso junto uma imagem para meditarmos. A propósito, como já terão visto é melhor não se meterem com o carago...

Depois de algumas deambulações em França e na Alemanha, voltamos ao nosso pequeno rincão, cá na ponta ocidental da Europa, para uma pequena aula de vocabulário lusitano. E a primeira aula é sobre uma palavra nortenha, muito vilipendiada pelos mouros e como veremos já a seguir, sem qualquer razão. Ora bem, segundo o conceituado " Grande Dicionário da Língua Portuguesa", com a coordenação de José Pedro Machado, de 1981: CARAGO - Grande peixe seláceo da fauna marítima portuguesa, pertencente à família Lamnidae. Afinal não é nada do que estavam a pensar... Fica uma imagem do dito CARAGO.

Tuesday, October 10, 2006


FOUR DAYS IN THE "MERDE" III
Pode parecer um exagero dar tanta importância à minha passagem pelo pugatório, mas há algumas coisas didácticas nesta tormenta, que gostaria de compartilhar com quem tiver a gentileza de me estar a ler. Ora, uma coisa que eu me interrogava desde a minha chegada era porque é que as pessoas cheiram tão mal nesta terra. Seria por não se lavarem? Seria por usarem sempre a mesma roupa? Ou talvez pelo excesso de pêlos nas mulheres; ao terceiro dia, fez-se luz na cidade homónima (para os franceses, claro)o local mais frequentado da cidade, a julgar pelas kilométricas filas de espera era aquele que vemos na imagem. Ainda bem que o cheiro ficou lá...

FOUR DAYS IN THE "MERDE" II
A minha dolorosa experiência de quatro dias, qual purgatório antecipado teve também alguns, embora poucos, pontos altos. Um deles foi na minha visita ao Louvre, verificar que a majestosa Vitória de Samotrácia que os franceses colocam em grande destaque, talvez pensando ou querendo fazer os incautos pensar que ela afinal não foi roubada às águas do mar Egeu; mais grave do que isso, cortaram-lhe a cabeça, talvez para a trazer no barco do saque, mas com uma das mãos que também aparece exposta no mesmo museu esta indica aos ditos piratas o seu caminho: allez au ... (a figura diz tudo).

Monday, October 09, 2006


FOUR DAYS IN THE "MERDE"
É verdade, hoje deixo o meu alemão de lado, a língua dos visigodos eoutros "bárbaros" e vou falar da minha dolorosa experiência na terra dos verdadeiros bárbaros e defensores da europa, com letra pequena, claro. Só tive pena de não ter prestado a minha homenagem a Ignace Broche, genial artista e cientista da rive gauche parisiense do século XVIII.Para todos fica a minha primeira imagem da cidade, capital de França, onde vi poucos franceses, diga-se de passagem.